29/08/2013

NÃO FAÇO PROVA NENHUMA!


Como é do conhecimento geral, o governo português prepara-se para impor aos Professores Contratados a realização de uma prova para o “ingresso na profissão”.

Caro Cidadão, professor contratado, professor desempregado, professor do quadro, ou profissional de qualquer outra área, SOLICITAMOS O SEU APOIO para impedir que tal vá por diante.

No Dia 2 e 3 de Setembro de 2013, marque presença nos Centros de Emprego do IEFP de todo o país fazendo-se acompanhar de uma t-shirt, ou de um cartaz, c...om a imagem de marca deste evento.

Salienta-se que:

1) Os Professores Portugueses NÃO TÊM MEDO DE SER AVALIADOS, mas consideram esta prova uma injustiça e uma hipocrisia.

2) Hoje, os Professores Portugueses possuem uma formação superior, licenciatura e/ou pós-graduação antes do processo Bolonha, ou Mestrado após esse processo. Dessa formação fazem parte: disciplinas de carácter científico, disciplinas de carácter pedagógico e um Estágio Profissional de um ano.

3) Em muitos casos, esta formação confere habilitação EXCLUSIVAMENTE para o Ensino.

4) Os Professores que o governo quer sujeitar a esta prova JÁ EXERCEM A PROFISSÃO, muitos deles há 5, 10, 15, 20, 25 e até 30 anos. Se a lei se cumprisse, estes Professores deveriam já estar integrados nos quadros. Assim sendo, A QUE INTEGRAÇÃO NA PROFISSÃO SE REFERE O GOVERNO?

5) Anos ou décadas depois de adquirirem a sua Habilitação Profissional e TEREM JÁ INTEGRADO A PROFISSÃO, é inevitável que se pergunte: Que legitimidade tem este ou outro governo para a colocar em questão?

6) Para que serve a avaliação de desempenho que é aplicada aos Professores Contratados anualmente?

7) Os Professores Portugueses consideram também importante esclarecer que NÃO É VERDADE que ocupem “NECESSIDADES RESIDUAIS”. Se assim fosse, como se explica então a colocação de MILHARES de Professores Contratados ano após ano?

8) A cada dia que passa, os Professores Portugueses sentem-se cada vez mais DESRESPEITADOS, injustiçados, desconsiderados, desacreditados mas, acima de tudo, EXPLORADOS.

28/08/2013

ANARCOSSINDICALISTA Nº 0



Lamentávelmente hoje em dia a maior parte dos trabalhadores encontra-se com um vínculo precário de trabalho pelo que se vê impedida de fazer greve ou mesmo de reclamar pelos direitos legais mais elementares.

Os trabalhadores têm vindo não só a perder ao longo dos anos poder de compra como ainda têm visto cair por terra direitos conquistados ao longo dos tempos fruto das suas lutas.

A par da perda destes direitos laborais tem-se assistido cada vez mais a uma perda de direitos sociais pelo que a vontade das pessoas de modo geral é ignorada e estas cada vez mais reduzidas à condição de objectos, gado eleitoral ou máquinas de consumo de produtos do sistema capitalista hoje na sua fase neoliberal.

Esperamos que os trabalhadores reajam antes que seja tarde demais e as consequências sejam irreversíveis.
Os trabalhadores têm que estar conscientes da sua força como elementos produtivos e recusar o consumismo alienante e embrutecedor.

Também devem confiar em si próprios e auto organizarem-se não deixando em mãos alheias as decisões que afectam directa ou indirectamente as suas vidas.

Séculos de história demonstram que já é tempo de varrer de vez com partidos, religiões, líderes e ''autoridades'' que mais não agem que em proveito próprio.

Está na altura da organização em círculo não hierárquica para que possamos viver a vida na sua plenitude.
Não somos contra a riqueza, somos sim é contra as gritantes desigualdades sociais fruto muitas vezes de uma injusta distribuição da riqueza produzida pelo labor comum.

Acreditámos que existe riqueza e a tecnologia necessária para que todos os seres humanos e mesmo animais possam disfrutar de uma vida de gozo e abundância. O que o impede? O sistema capitalista, de estado ou privado, que assume várias formas que se estendem a todos os campos da nossa existência.
Apesar de tudo cresce a oposição cada vez ela também mais global a este sistema, massificador, global e totalitário.

Assistimos mesmo na Europa a um esvaziar dos sindicatos reformistas e aliados com a actual situação sejam eles pretensamente de esquerda, direita ou centro. Ressurge pujante como quando há mais de um século foi criada a I Internacional, um sindicalismo de base autónomo, autogestionário e revolucionário.
A natureza das coisas e os processos histórico e sociais assim o exigem.

O ANARCOSSINDICALISMO está aí apesar de nos terem feito acreditar que as utopias tinham acabado e nada restava. Se nada resta é por culpa da nossa apatia perante o sistema capitalista e hierárquico.
Mas estamos decidid@s a mudar, a retomar o curso da história de um sindicalismo iniciado em nosso país pelas mútuas de operários e artesãos que viria a culminar no início do passado século na criação da C.G.T.; esta exprimindo a vontade dos trabalhadores no seu órgão, o jornal ''A Batalha'' ainda hoje existente.

Esperamos unir toda a gente sindicalista revolucionária e os anarcossindicalistas das várias correntes e grupos.